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Psicoterapia

Psicoterapia é uma prática de cuidado direcionada a pessoas em
sofrimento emocional, com sintomas psicológicos, dificuldades
de comportamento ou que queiram ampliar o autoconhecimento.

A psicoterapia consiste em uma área de atuação bastante consolidada no interior da psicologia. O(a) psicólogo(a) clínico(a), por meio do amplo conhecimento que possui sobre o comportamento humano e do domínio de procedimentos e técnicas psicológicas de intervenção, propõe aliviar o sofrimento, favorecer mudanças de comportamento e promover qualidade de vida aos que o(a) procuram.

Várias podem ser as queixas que levam alguém a procurar por psicoterapia. Algumas delas são: conflitos existenciais; dificuldades em lidar com mudanças ou se adaptar a novas situações; dificuldades de relacionamento interpessoal; preocupações relacionados à sexualidade ou à vida amorosa; quadros clínicos neuropsiquiátricos, tais como, atrasos no desenvolvimento, alterações cognitivas, depressão, bipolaridade, fobias, quadros obsessivo-compulsivos, transtornos alimentares, psicoses, etc.
A psicoterapia é destinada a pessoas de todas as idades, ou seja: crianças, adolescentes, adultos e idosos.
O processo psicoterapêutico já se inicia nas primeiras sessões, nas quais o(a) psicólogo(a) coleta informações a respeito da história de vida do cliente, suas queixas e seus sintomas.

Testes psicológicos ou neuropsicológicos podem ser aplicados, com a finalidade de detalhar a avaliação de funções cognitivas, do humor, do comportamento e da personalidade.

Continuamente, ao longo de todo o acompanhamento psicológico, o(a) psicólogo(a) irá analisar possíveis causas e funções de comportamentos relatados pelo cliente e observados em sessão, especialmente aqueles disfuncionais ou que resultam em sofrimento.

Comumente, este trabalho de análise é realizado com a colaboração o cliente, que é estimulado a desempenhar um papel ativo em seu processo de mudança, à medida que passa a se implicar em seus problemas e a analisar seu próprio comportamento por intermédio do psicoterapeuta.

Orientação Profissional & de Carreira

O processo de Orientação Profissional (OP) tem como objetivo ajudar o cliente a realizar sua escolha profissional de maneira
madura e consciente.

Para isso, os atendimentos são organizados a partir de temas ou eixos centrais, tais como: autoconhecimento (características pessoais, aptidões, habilidades e interesses profissionais);
conhecimento da realidade das profissões e do mundo do trabalho (cursos existentes, instituições de ensino, áreas de atuação, mercado de trabalho, níveis salariais, etc); projeto de vida/projeto profissional (reflexão e elaboração das perspectivas pessoais e profissionais futuras).

O processo de OP é destinado a estudantes que estejam cursando
o primeiro, segundo ou terceiro anos do Ensino Médio e o Cursinho pré-vestibular, mas, também, é indicado a universitários em dúvida
quanto à escolha profissional já realizada e adultos que queiram
redefinir sua carreira profissional.

A partir de atividades guiadas pelos eixos temáticos acima
mencionados, o trabalho ocorre por meio de sessões semiestruturadas, que envolvem: entrevista inicial com o cliente
e/ou familiares; diálogo a respeito das dúvidas, inseguranças e expectativas quanto à escolha da profissão; aplicação de testes
psicológicos/escalas profissionais; pesquisas guiadas relacionadas
às profissões e ao mundo do trabalho; entrevistas com profissionais; etc.

Avaliação Neuropsicológica

A avaliação neuropsicológica consiste em um conjunto de
técnicas psicológicas e procedimentos destinados a examinar as funções cognitivas, o humor e o comportamento do paciente, pelos quais são avaliadas áreas de seu funcionamento global.

  • Eficiência intelectual (inteligência);
  • Memória;
  • Atenção;
  • Funções executivas;
  • Linguagem;
  • Habilidades escolares (leitura, escrita, cálculo);
  • Visuopercepção e visuoconstrução;
  • Cognição social;
  • Autonomia e independência para realização de atividades de vida diária;
  • Personalidade; etc.

A avaliação neuropsicológica pode ser realizada em todas as faixas etárias, ou seja: crianças (pré-escolares e escolares),
adolescentes, adultos e idosos.

A avaliação neuropsicológica possibilita:

  • Desenvolver o raciocínio clínico e complementar
    informações para o diagnóstico diferencial de quadros
    neurológicos e psiquiátricos;
  • Compreender o tipo de problema que acomete o paciente e os prejuízos resultantes em sua vida;
  • Especificar dificuldades e facilidades cognitivas e
    comportamentais do(a) paciente;
  • Planejar e propor modalidades específicas de tratamento
    para os problemas constatados;
  • Monitorar a evolução clínica do paciente e suas respostas
    a tratamentos realizados, como, por exemplo, os
    medicamentosos e cirúrgicos.

São comuns em pacientes que procuram por avaliação neuropsicológica:

  • Desatenção ou dificuldade de concentração;
  • Perdas frequentes de objetos e pertences pessoais;
  • Diminuição da agilidade mental ou da velocidade
    de raciocínio;
  • Esquecimento de compromissos, datas, nomes de
    pessoas, lugares ou objetos;
  • Alterações de fala e linguagem;
  • Desorientação espacial e temporal;
  • Baixo rendimento escolar ou dificuldades de aprendizagem;
  • Diminuição de rendimento no trabalho;
  • Dificuldades de planejamento e organização, como:
    - Estabelecer rotinas;
    - Monitorar o tempo;
    - Executar tarefas cotidianas e ocupacionais.
  • Queda ou baixo desempenho relacionado à capacidade de:
    - Alimentação;
    - Higiene;
    - Vestuário;
    - Controle financeiro;
  • Dirigir, usar transporte público;
  • Utilização de medicamentos; etc.

(neurológicos, psiquiátricos e/ou de comportamento) são comumente indicados para avaliação neuropsicológica:

  • Transtornos do neurodesenvolvimento, como:
    - Deficiência intelectual;
    - Transtorno do espectro autista (TEA);
    - Transtornos de aprendizagem;
    - Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
    (TDAH);
  • Transtornos de ansiedade e de humor, como fobias,
    depressão e transtorno bipolar;
  • Transtornos psicóticos, como esquizofrenia;
  • Transtornos alimentares;
  • Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtornos
    relacionados;
  • Transtornos por uso de substâncias psicoativas
    (alcoolismo e dependência química);
  • Declínio cognitivo;
  • Transtornos neurocognitivos / demências;
  • Acidente vascular cerebral (AVC);
  • Traumatismo cranioencefálico (TCE); etc.

 

Marcelo Bosch Benetti
dos Santos

CRP: 06/99042

Psicoterapia, Orientação Profissional & de Carreira e
Avaliação Neuropsicológica.

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